Uma escola cervejeira é um estilo próprio de cerveja de uma região.
Você sabe o que é uma escola cervejeira? Esse conceito define as características comuns de produção de cerveja em um país, garantindo um estilo único em cada local.
A seguir, você confere quais são as escolas cervejeiras, as principais quatro escolas do mundo e quais cervejas fazem parte dessas classificações.
Quem está adentrando o universo cervejeiro pode ficar de olho nesse termo. O conceito de escola cervejeira é utilizado para designar uma região responsável pela produção de determinado tipo da bebida.
Antes de tudo, vale lembrar que as grandes escolas de cerveja conhecidas ao redor do mundo são a alemã ou germânica, a inglesa, a belga e a americana.
Ou seja: são aqueles estilos criados ou surgidos nessas regiões, em séculos passados. Na atualidade, eles são replicados em outros países mundo afora, devem obedecer a determinados parâmetros e apresentar certas características que os definem.
Por exemplo: a Pilsen é uma cerveja criada em 1842, na República Tcheca (nesta época componente do território germânico).
Ela possui características específicas: coloração dourada, cristalina, espuma branca e densa, amargor assertivo e aroma herbal/floral da variedade de lúpulo Saaz, própria daquela região.
Consequentemente, em qualquer parte do planeta ao se produzir uma Bohemian Pilsen (como é chamado o estilo original), pertencente à Escola Germânica, a cerveja deverá apresentar tais características.
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Confira mais detalhes e exemplos de cada escola cervejeira.
Contempla os estilos produzidos originalmente na Alemanha, na Áustria e na República Tcheca, sendo uma das mais idealizadas ao redor do planeta.
Basta lembrar da Lei de Pureza Alemã, que determina a utilização apenas de água, malte e lúpulo.
Estilos próprios da Escola Germânica:
Pilsen; Schwarzbier; Altbier; Köslch; Bock; Doppel Bock; Munich Helles; Munich Dunkel; Weizenbier; Berliner Weisse; Gose.
A Bélgica é um país pequeno, mas com forte produção cervejeira. Diferentemente da escola alemã, não tem a chamada “lei de pureza”.
Isso garantiu espaço para sempre experimentaram diversas especiarias, conferindo sabores complexos à bebida.
Estilos próprios da Escola Belga:
Belgian Wit; Belgian Blond; Saison; Lambic; Gueuze; Dubbel; Tripel; Flanders Red Ale; Oud Bruin.
Contempla os estilos da Inglaterra, da Escócia e da Irlanda, locais com alto consumo de cervejas em barril. Os estilos costumam ter pouca espuma e baixa carbonatação.
Estilos próprios da Escola Britânica:
English Pale Ale; India Pale Ale; English Porter; Stout; English Barley Wine; Wee Heavy; Irish Red Ale.
Responsável pelo estilo mais consumido do mundo, a American Lager. Ganhou força após o fim da Lei Seca dos Estados Unidos, com a adoção de receitas diversas, lupuladas e com insumos locais.
Estilos próprios da Escola Americana:
American Pale Ale (APA); Blonde Ale; Cream Ale; American Brown Ale; Double IPA; Session IPA; NEIPA; American Lager.
Com apenas 4 ingredientes se faz cerveja! As diferenças entre um estilo e outro vão depender da forma como esses elementos serão combinados pelo mestre-cervejeiro.
É ele quem elabora a receita de uma nova cerveja, mesclando maltes em diferentes graus de torra, escolhendo as variedades de lúpulo que serão utilizadas.
Ao mesmo tempo, define o tipo de levedura vai fermentar a bebida e até mesmo acrescentando ou retirando sais e minerais da água para adaptá-la ao estilo que será produzido.
Outros ingredientes podem fazer parte da cerveja, tais como especiarias, frutas, ervas…, mas não são essenciais. Cerveja pode ser feita sem eles. Já sem água, malte, lúpulo e levedura não existe cerveja!
Conhecer a base da bebida ajuda a entender melhor cada escola cervejeira e como os estilos foram sendo desenvolvidos ao longo do tempo.
Então, que tal conhecer um pouquinho mais a fundo sobre esse quarteto fantástico?
A água representa 95% da composição da cerveja. É nela que os grãos são macerados para se transformar na base da bebida.
Por representar praticamente a totalidade dos ingredientes, a água faz com que a cerveja seja uma bebida de alto potencial hidratante e de baixo teor alcoólico.
Malte é o resultado de um processo pelo qual passam os grãos de cevada, ou outros cereais como trigo e centeio.
O objetivo é extrair deles o açúcar necessário para alimentar a levedura, que é a responsável por fermentar a cerveja.
Sem o processo de malteação, os grãos, muito duros, não deixam exposto o amido de seu interior.
Maltear o grão significa deixá-lo germinar, para que pequenas raízes brotem de seu interior, rompendo suas cascas.
Quando isso acontece, o processo de germinação é paralisado e o grão, já aberto pelas pequenas raízes, é seco e torrado para o uso na produção da bebida.
O lúpulo é uma planta trepadeira dióica (macho e fêmea), da família das Lianas. Para a cerveja, é a parte fêmea da planta que interessa.
Entre suas folhas nascem cones, cheios de pequenas folhas que carregam óleos essenciais importantes, chamados lupulinas. Esses óleos são bacteriostáticos, ou seja, paralisam a ação de bactérias.
É por isso que o lúpulo é o conservante natural da cerveja. É ele que traz o sabor amargo para a bebida e aromas herbais, florais, de frutas cítricas e tropicais.
Levedura é um fungo. Em outras palavras, um ser vivo unicelular que se alimenta de alguma fonte de açúcar.
No processo cervejeiro, a levedura é inoculada no mosto, que é o caldo doce feito de malte e água, gerando álcool e gás carbônico. É por isso que se diz que quem verdadeiramente faz cerveja é a levedura!
Embora existam alguns passos a serem seguidos na hora de fazer a cerveja, não existe receita mágica.
Primordialmente, o mestre cervejeiro deve usar os 4 ingredientes principais, mas escolher as regras da escola cervejeira de sua preferência. E, a partir daí, redescobrir aromas, sabores e experiências.
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